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Após manter Janot, STF suspende sessão de nova denúncia contra Temer
Por 9 a 0 os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram contra o pedido da defesa de Michel Temer para impedir o procurador-geral Rodrigo Janot de atuar em casos envolvendo o presidente.
Presidente buscava impedir que procurador-geral, cujo mandato termina neste domingo, peça abertura de novos inquéritos e ofereça 2ª denúncia contra peemedebista.
Após breve intervalo, STF retomou a sessão para julgar a suspensão de nova denúncia contra Temer até decidir sobre delação. Devido ao horário, a ministra Cármen Lúcia suspendeu o julgamento por volta das 18h10. Ela disse que vai definir com os ministros quando retornará à pauta.
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Fachin relembra voto inicial por rejeição do pedido da defesa de Temer
Fachin lembra sua primeira manifestação pela rejeição do pedido de suspeição, antes do novo pedido de afastamento de Janot dos inquéritos contra Temer.
O ministro diz que havia se manifestado contrariamente à suspeição. Para ele, a suposta orientação de Marcello Miller aos delatores da JBS no acordo com a PGR "não alcança, por consequência, o procurador-geral da República".
Para Fachin, o fatiamento das denúncias por Janot também não configuraria causa de suspeição. "Cada apuração é marcada por seu amadurecimento", disse.
'Persecução' de Janot a Temer é 'pessoal', diz defesa do presidente
Edson Fachin, relator da Lava Jato e da delação da JBS no Supremo, retoma os argumentos dos advogados de Michel Temer.
Para o presidente, Rodrigo Janot "vem extrapolando em muito os limites do cargo" e que "trata-se de excessiva conduta persecutória, cuja motivação é pessoal".
'STF julga procurador-geral pela primeira vez', diz Celso de Mello
O ministro Celso de Mello, decano do STF, disse ao chegar ao tribunal que, pelo que se lembra, será a primeira vez que a corte julga um pedido de suspeição de um procurar-geral da República.
Mello não quis adiantar sua posição. Citou o filósofo Aristóteles e disse que o direito é a razão desprovida de paixão –princípio que, para ele, deverá nortear o julgamento desta quarta (13).
Questionado sobre se os questionamentos do presidente Michel Temer acerca das provas entregues pelos delatores da JBS visam evitar uma nova denúncia contra ele, Mello disse que acha que o intuito da defesa "é mais amplo". (REYNALDO TUROLLO JR e LETÍCIA CASADO)
'Espero que prisão dos delatores da JBS seja convertida em preventiva', diz
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta quarta-feira (13) que foi correta a prisão dos delatores da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, e que o pedido de detenção temporária deve ser convertido para preventiva.
"[As prisões foram] Necessárias, absolutamente corretas, e aguardo, espero, que as prisões temporárias aqui do Supremo sejam convertidas em preventivas. Moraes criticou as citações aos colegas no tribunal feitas pelos executivos do frigorífico. "Em nenhum dos áudios falou nada funcional sobre os ministros do Supremo", disse Moraes.
Depois que as gravações se tornaram públicas, os relatores pediram desculpas e disseram que as menções aos ministros do STF não passaram de "bravata". "Não criminosos que não estavam bêbados", afirmou Moraes. (LETÍCIA CASADO e REYNALDO TUROLLO JR
Cármen Lúcia abre a sessão no plenário do STF
Celso de Mello cita Aristóteles e lembra que esta é a 1ª vez que se julga um procurador-geral
O ministro Celso de Mello, decano do STF, disse ao chegar ao tribunal que, pelo que se lembra, será a primeira vez que a corte julga um pedido de suspeição de um procurar-geral da República.
Mello não quis adiantar sua posição. Citou o filósofo Aristóteles e disse que o direito é a razão desprovida de paixão –princípio que, para ele, deverá nortear o julgamento desta quarta (13).
Questionado sobre se os questionamentos do presidente Michel Temer acerca das provas entregues pelos delatores da JBS visam evitar uma nova denúncia contra ele, Mello disse que acha que o intuito da defesa "é mais amplo". (REYNALDO TUROLLO JR.)
Fachin chega para a sessão do STF que vai julgar pedido de suspeição contra Janot
O vice-procurador-geral da República, Nicolao Dino, chegou ao STF por volta das 13h40 para participar da sessão. Ele representa a PGR. A expectativa é que Rodrigo Janot não participe do julgamento sobre seu pedido de suspeição feito pela defesa do presidente Michel Temer. (LETÍCIA CASADO)
Boa tarde. Acompanhe com a Folha a cobertura da sessão do STF que julgará pedido de suspeição contra o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.