Instituição de rodízio em SP pode levar 40 dias
O secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, avisou ao prefeito Fernando Haddad (PT) que um possível rodízio de água na capital só será implantado após o término de obras que garantirão o abastecimento em hospitais e presídios, mesmo durante o racionamento. Braga teria estimado o prazo em 40 dias.
Conforme relatou nesta segunda (9) a coluna Mônica Bergamo, da Folha, o governo do Estado já começou a preparar a infraestrutura para implementar o racionamento. Uma das medidas é instalar equipamentos que permitam o bombeamento para hospitais e presídios.
Segundo a Folha apurou com técnicos da prefeitura e da Secretaria de Estado de Saúde, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que a Sabesp vem fazendo obras em adutoras (túneis subterrâneos) para criar registros alternativos.
Acionados, eles levariam água aos hospitais, mesmo que as regiões em que estão instalados sejam alvo do racionamento.
A promessa de abastecimento ininterrupto não livrou a Secretaria de Saúde da exigência de redução do gasto de água imposta a os órgãos da administração estadual.
A pasta orientou seus funcionários a adotarem alternativas à imersão em água corrente para o descongelamento das carnes usadas nas refeições dos pacientes.
Foi feita ainda consulta à Sociedade Brasileira de Infectologia sobre a conveniência de substituir a lavagem de mãos com água e sabão por higienização com álcool gel.