Cazé testa 'supertalentos' em game show
Participantes de 'Os Incríveis' colocam à prova suas diferentes habilidades intelectuais
O apresentador Cazé Pecini diz ver um fio condutor em seus trabalhos na televisão: a preferência por lidar com anônimos e com a valorização das pessoas. No game show "Os Incríveis", que chega agora à segunda temporada no canal Nat Geo, ele une essas duas vertentes.
A cada episódio, quatro participantes colocam à prova talentos intelectuais. Há, por exemplo, competidores capazes de realizar cálculos complexos em poucos segundos, gente especialista em leitura dinâmica ou com capacidade de captar pequenas diferenças em grandes painéis.
Em visita ao set, no fim do ano passado, a Folha presenciou a gravação de uma prova que testava a memória visual de uma participante.
A fisionomista tinha seis segundos para observar um casal, que em seguida se posicionou atrás dela. Mais 11 casais, todos com roupas semelhantes, repetiram o procedimento, embaralhando-se sem que ela visse. O desafio era parear as pessoas novamente nas duplas iniciais.
Cada concorrente passa por um desafio feito especialmente para ele, para testar sua habilidade. Os que cumprem a tarefa vão para uma votação pela plateia e pelos outros participantes. O vencedor da eleição vai à final.
No último episódio, quatro pessoas disputam o prêmio de R$ 100 mil. Neste ano haverá também, pela primeira vez, um episódio dedicado somente a crianças.
Outra novidade é a redução no elenco do programa. Anteriormente, Cazé era acompanhado por um esportista, um artista e uma jornalista que ajudavam a discutir as diferentes categorias de habilidades apresentadas.
Agora, ele está sozinho no palco com o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, que explica como a mente funciona, mostrando as diferenças entre os hemisférios cerebrais e como as informações são processadas por cada um.
"Demos uma enxugada no elenco porque sentimos falta de explorar um pouco mais os participantes. Isso ajuda o cara que está em casa a construir uma relação com o concorrente e a escolher por quem vai torcer", diz Cazé.