Presidente da Transpetro estica licença em 1 mês
Afastado há 32 dias sob pressão de denúncias de corrupção na Petrobras, o presidente da subsidiária Transpetro, Sérgio Machado, conseguiu prorrogar por mais 30 dias sua licença não remunerada. No período, segue como interino o diretor Claudio Ribeiro Teixeira Campos.
Apadrinhado do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), Machado pediu licença do cargo em 3 de novembro por pressão da PricewaterhouseCoopers, que audita os balanços da Petrobras.
Em outubro, a PwC havia informado à Petrobras que o afastamento de Machado era condição para auditar as demonstrações financeiras da Petrobras.
A preocupação da PwC se deve ao fato de Machado ter sido citado no depoimento que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deu à Justiça em 8 de outubro. Ao juiz Sergio Moro, Costa disse ter recebido de Machado, em 2009, R$ 500 mil como pagamento por participação em licitação de embarcações.
Segundo integrantes do Planalto, Machado permanece no cargo só até Renan achar um substituto.