Ceneviva explicava teses jurídicas didaticamente, diz ex-ministro do STF
Leitores comentam a última coluna de Walter Ceneviva, que se despede de seus textos semanais no caderno "Cotidiano".
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Durante anos, lemos, aos sábados, em "Cotidiano", a crônica de Walter Ceneviva. Sem juridiquês, didaticamente, teses jurídicas foram expostas, explicadas. Quantos puderam entender decisões complicadas dos tribunais. Quantas vezes indaguei, de mim para mim, como pôde ser tão claro mestre Ceneviva ao descomplicar questões jurídicas para que juristas e não juristas, principalmente os não juristas, o leitor comum, entendessem.
Assim foi por muito anos. E foi com surpresa que li sua despedida ("Da primeira à última", "Cotidiano", 30/11). Entristeci.
Animou-me, porém, sua declaração de que voltará "a escrever a respeito do direito e de sua aplicação, apenas sem o imperativo da colaboração semanal". É o que esperamos.
CARLOS VELLOSO, ex-presidente do STF e do TSE (Brasília, DF)
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Ceneviva deixou a coluna semanal, mas sabemos que continuará advogando com brilhantismo e cuidando dos excelentes livros que escreveu.
Ao lado do saber jurídico e dos ensinamentos didáticos que semanalmente nos ministrava, deixa a saudade de qualidades raras, nem sempre encontradas no jornalismo: a elegância e a ponderação.
TALES CASTELO BRANCO (São Paulo, SP)
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