Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Os necessários cuidados com o skate
A popularidade do skate vem crescendo nos últimos anos.
Adolescentes deslizam do espigão da avenida Paulista pela rua Augusta velozmente, quando diminui o movimento dos carros.
Os iniciantes começam a se equilibrar nesta prancha com rodinhas de patins na praça Roosevelt ou no Parque Villa Lobos, onde podem também alugar os equipamentos.
Mas equilibrar-se sobre o skate não é isento de riscos. O perigo são os acidentes, com eventuais fraturas nos braços, pernas, crânio ou pescoço; ou lacerações e lesões nos joelhos ou cotovelos.
Na reunião anual da Academia Americana de Cirurgia Ortopédica de 2014, médicos da Western Michigan University, EUA, relataram 129.600 acidentes afetando cabeça e pescoço relacionados ao skate no período 2000-2011, com elevado índice de fraturas de crânio.
Vinay K. Sharma e colaboradores referem que participar de atividades de lazer ou esportivas intensivas oferece não só excitação, mas significativo risco de sérias consequências, com significativo crescimento de lesões nos usuários em severidade, incidência e consequências.
Como as crianças abaixo dos cinco anos apresentam menor coordenação e balanço corporal, a Academia Americana de Pediatria desaconselha para elas o uso do skate.
Dos seis e aos dez anos de idade, a entidade recomenda uso do equipamento de proteção e a supervisão de seus pais ou responsáveis.
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