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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.
Alemanha não vê influência russa em sua eleição, mas EUA insistem
Reprodução | ||
Estúdio do canal de notícias RT, em texto da revista do 'New York Times' com versão em russo |
Há duas semanas, o alemão "Süddeutsche Zeitung" destacou reportagem em que questionava, abrindo o texto: "Cadê os russos?".
Afirmou que "o fato de a Rússia estar tentando influenciar a eleição alemã soava como certeza até pouco tempo atrás", mas, às vésperas do voto, no próximo dia 24, as autoridades veem "tudo limpo".
Não segundo o "New York Times". A revista do jornal americano publica um longo texto no próximo domingo, que adiantou no site, apontando uma "nova teoria de guerra" —vista por "funcionários da Otan" na campanha alemã e encabeçada pelo canal de notícias RT e pela agência Sputnik.
Em suma, os dois veículos estatais russos estariam promovendo "visões de extrema-esquerda ou de extrema-direita que pressionam o centro político", tirando proveito dos "climas políticos febris que recaíram sobre muitos públicos no Ocidente".
O texto do "NYT" é parte de uma série sobre Rússia, tecnologia e mídia, que se acelerou na última semana, cobrindo do americano Facebook à empresa russa de tecnologia Kaspersky.
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