Nova regra de aposentadoria retira 100 delegados da Polícia Civil de SP
Uma lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) no último dia 16 fez com que cerca de cem delegados deixassem cargos de chefia na Polícia Civil de São Paulo.
O texto mudou o regime de aposentadoria das carreiras policiais. A principal mudança foi baixar de 70 anos para 65 anos a idade em que o policial se aposenta compulsoriamente. A regra vale, desde a sanção, para todo o país.
Assim que a lei foi publicada, o delegado-geral, Luiz Mauricio Blazeck, determinou que policiais acima de 65 anos deixassem seus cargos.
A Secretaria de Estado da Segurança aguarda parecer da Procuradoria-Geral do Estado para definir como se será a aposentadoria desses policiais. Até lá, eles farão serviços burocráticos.
O grupo inclui profissionais que já ocuparam os mais altos cargos da corporação.
Estão nessa lista Godofredo Bittencourt, que dirigiu o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) por cerca de dez anos e estava na Seccional de Diadema (ABC), e Itagiba Vieira Franco, que chefiava a Divisão de Homicídios, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Bittencourt, 68, disse estar insatisfeito. "É uma situação difícil ser delegado por 40 anos e ter de parar de trabalhar de uma hora para outra. Uma pessoa com 65 anos ainda tem muita coisa para fazer", afirmou.
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