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Ministério interdita guindastes no Itaquerão até a elucidação do caso

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Quando os operários voltarem ao trabalho, na segunda-feira, poderão fazer apenas serviços de acabamento no Itaquerão, como pintura e colocação de assentos.

O Ministério do Trabalho e Emprego interditou o uso de guindastes na obra. Isso vale até que seja esclarecida a causa do acidente que matou dois operários quarta-feira.

A informação foi divulgada horas após a Defesa Civil de São Paulo ter interditado a área onde um guindaste tombou quando tentava colocar o último módulo na cobertura metálica do setor leste do estádio. A peça pesava 420 toneladas.

A interdição da Defesa Civil representa 5% da área total construída e pode ser contornada pela Odebrecht. A empresa pediria à prefeitura autorização para fazer obras em caráter emergencial.

"Vai atrasar o cronograma, mas isso não é nossa área. Nossa prioridade é garantir a segurança dos trabalhadores", afirma Antônio Pereira, um dos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego presentes na fiscalização ontem de manhã, no Itaquerão.

Antes do acidente, o prazo para a entrega do palco de abertura da Copa do Mundo era 5 de janeiro.

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Os fiscais do Ministério pediram que a construtora apresente os cálculos utilizados para montar a base onde foi colocado o guindaste. "Não pode ser uma base qualquer. Tem de levar em conta o peso do equipamento e as toneladas que poderia erguer", disse Armando Henrique, presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho, à Folha.

Os auditores pretendem ouvir representantes do fabricante do guindaste. Também serão chamados responsáveis pelas empresas terceirizadas que operavam o equipamento. O objetivo é descobrir se existia uma caixa preta instalada. Se este era o caso, o dispositivo terá registrado qualquer solavanco ou movimento anormal pouco antes do tombamento.

"É difícil determinar um prazo de interdição. Depende do poder de fogo da construtora", afirma Jair Paca de Lima, coordenador da Defesa Civil de São Paulo. Ele explicou que "poder de fogo" representa a capacidade da Odebrecht de mobilizar homens e recursos para atender às exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e a própria Defesa Civil.

REUNIÃO

Os auditores se recusaram a colocar prazos para o fim da interdição. Em 12 de dezembro, deve acontecer reunião entre representantes da construtora, Ministério Público e Ministério do Trabalho para discutir o assunto e apresentar documentos que comprovem a segurança para os trabalhadores na obra.

Em nota, a Oderecht reafirmou que todas as medidas possíveis de segurança foram tomadas, o que contribuiu para que o acidente não tivesse maiores proporções.

Também na manhã desta quinta-feira, o Instituto de Criminalística esteve no Itaquerão, para perícia no local do acidente. A estimativa é que o resultado da investigação seja divulgado em até 30 dias.

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