Judô brasileiro faz o seu pior Mundial em seis anos
RIO-2016 Resultado do esporte, esperança de medalhas nos Jogos, decepciona
O Brasil terminou sua participação no Mundial de judô de Astana, no Cazaquistão, neste domingo (30), com um resultado decepcionante.
Os atletas do país conquistaram apenas duas medalhas na última grande competição antes da Olimpíada de 2016, ambas de bronze.
Ao longo do Mundial, só subiram ao pódio Érika Miranda na categoria até 52 kg e Victor Penalber, até 81 kg.
Duas boas apostas de medalha, Mayra Aguiar (até 78 kg) e Tiago Camilo (até 90 kg) foram eliminados nas rodadas iniciais em Astana.
É o pior resultado do Brasil em Mundiais de judô em seis anos. Na edição de Roterdã, em 2009, os atletas do país saíram sem medalha –a competição é realizada anualmente, exceto quando é disputada a Olimpíada.
A meta estabelecida pela Confederação Brasileira de Judô era de ao menos cinco pódios, um a mais do que no Mundial de 2014, em Cheliabinsk, na Rússia.
O resultado preocupa levando em conta a Rio-2016. O judô é considerado potencial fonte de conquistas para o Brasil, cuja meta é ter de 27 a 30 medalhas e ficar entre os dez melhores países no quadro geral dos Jogos.
ÚLTIMO DIA
Neste domingo (30), as seleções masculina e feminina foram eliminadas pelos atletas do Cazaquistão e Japão, respectivamente.
O desempenho masculino em equipe foi melhor, encerrando a disputa em sétimo lugar. Se passasse pelo Cazaquistão na repescagem, a equipe poderia disputar o bronze. Apoiado pela torcida, a seleção local venceu os brasileiros por 4 a 1, encerrando o sonho de medalha do time.
A equipe feminina caiu na primeira disputa, contra o Japão. Elas se despediram sem vencer nenhum confronto.