Mergulho ibérico
Espanha e Portugal oferecem destinos menos óbvios, com sol, praia e boa comida –a partir de R$ 2.330
Praias lotadas, aeroportos movimentados, hotéis com listas de espera. O cenário, comum ao verão espanhol também neste ano, foi referendado por um relatório recente do Fórum Econômico Mundial: o país é hoje o líder mundial na indústria das férias.
O ranking de competitividade do turismo, encabeçado pela Espanha pela primeira vez, compara a estrutura de 141 países, com base em elementos como segurança, transportes e aeroportos, preços e recursos naturais.
Espanhóis se destacaram pela infraestrutura (o país tem a malha mais extensa de trens de alta velocidade da Europa), pelos recursos culturais e pela adaptação do turismo ao mundo digital.
A Península Ibérica ainda foi representada por Portugal no 15º lugar –um dos dez destinos mais atraentes do continente. (O Brasil foi apenas o 28º colocado.)
Muito por essas razões, o turismo segurou a onda da economia dessa região, afetada por meia década de grave crise. A Espanha, sozinha, recebeu 65 milhões de visitantes em 2014.
ALTERNATIVAS
O lado bom é que, com oferta bem variada, as férias não precisam necessariamente se traduzir em praias lotadas, aeroportos movimentados e hotéis com lista de espera.
Acredite: os dois países oferecem um leque de opções de destinos bem além dos clássicos –e invariavelmente cheios– Barcelona-Madri-Sevilha e Lisboa-Porto.
Neste ano, na Espanha, cidades renovadas, modernas e menos concorridas despontam como tendências turísticas: Málaga e Cádiz, na Andaluzia, e Valência e a ilha de Menorca, no Mediterrâneo.
À semelhança, Portugal vê crescer o potencial de destinos como as costas Alentejana e Vicentina, no centro-sul. Nas próximas páginas, veja roteiros e pacotes, a partir de R$ 2.330, para conhecer uma Península Ibérica alternativa.