Crítica: "Atração Fatal" seria um bom filme se tivesse outro diretor
Se algo irrita em "Atração Fatal" (TC Cult, 0h10, 18 anos) é constatar que esse seria um bom filme caso estivesse em outras mãos que não as de Adrian Lyne.
Ali, Michael Douglas tem um casamento com a insossa Anne Archer e, em dado momento, um caso fortuito com Glenn Close. Para ele tudo estaria terminado. Mas não para Glenn, a paranoica.
Ela se lança numa verdadeira cruzada de terror contra o homem e, em particular, sua família. Hitchcock adoraria isso. Uma vilã e tanto. No entanto, mesmo ela submerge sob tantos efeitos e fru-frus com que Lyne entope seu filme.
Mais cedo, uma opção a considerar é "O Discurso do Rei" (Max, 19h50, 12 anos). Na tradição britânica: não um grande filme, mas um show de atores.
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