Crítica: "Um Príncipe em Nova York" exibe humor raro nos filmes atuais
Uma olhada no site IMDb revela que John Landis, autor de algumas das melhores comédias entre os anos 1970 e 1990, tem apenas 62 anos.
Seu último filme é quase clandestino ("Burke & Hare"). Vive de trabalhos para a TV. A pergunta é: mudou o cinema ou mudou ele?
Ou teriam mudado os tempos? O mundo pré-Bush, pré-século 21, abria-se mais ao criticismo, à liberdade, à invenção. Seria possível hoje fazer algo como "Um Príncipe em Nova York" (TCM, 22h), notável comédia sobre o príncipe africano (Eddie Murphy) que vem à América em busca de uma mulher moderna?
Difícil: afinal, o humor aqui vem do estranhamento. Hábitos dos EUA são vistos por outra cultura. Seus valores tornam-se relativos. Hoje isso não rola mais.
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