Crítica: 'Amor' observa o comportamento humano em situação crítica
Até quase o final "Amor" (TC Cult, 22h; 14 anos) não parece um filme de Michael Haneke, sempre à espreita a observar do ser humano o que pode ter de pior. Ok, talvez não sejamos mesmo grande coisa, não importa...
O casal de "Amor", porém, é um encanto. São dois velhinhos. Jean-Louis Trintignant e Emmanuelle Riva. Vivem em Paris. Vão ao teatro de ônibus. Um cuida do outro da maneira mais carinhosa possível. Não há como acusá-los de nada.
O paroxismo do amor vem quando piora a saúde da mulher e o homem só se ocupa dela. E ele não está com essa bola toda. O final, mais triste que chocante, mostrará que as ideias de Haneke não são só quanto às pessoas, são quanto à espécie mesmo. Essa parte não dá para contar.
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