Alpargatas usou lojas próprias para reforçar marca no exterior
Nas ruas de Covent Garden, no centro de Londres, marcas internacionais enfileiram-se umas ao lado das outras. Entre elas, está a da brasileira Havaianas. A cena repete-se em cidades como Paris, Tóquio e Nova York.
Abrir lojas próprias é uma das estratégias da Alpargatas para reforçar lá fora a imagem da marca que estampa dezenas de modelos de chinelos de borracha, roupas e acessórios.
As Havaianas existem desde os anos 60, mas suas exportações se intensificaram no início dos anos 2000. Aos poucos, a Alpargatas reforçou a presença fora do país com subsidiárias e campanhas publicitárias específicas para mercados estrangeiros.
Alpargatas - Fabricante de sapatos, roupas e artigos esportivos, é dona da marca Havaianas
Hoje, cerca de 45% das receitas da companhia vêm de fora. Em 2008, a operação internacional, que tem as Havaianas como principal produto, representava só 20%.
A tendência, diz Márcio Utsch, presidente da companhia, é que o percentual siga crescendo. A empresa ainda luta para desbravar, por exemplo, o mercado chinês. Um problema com o parceiro local fez as vendas
patinarem.
Segundo Utsch, a distribuição em varejistas é tão crucial quanto a propaganda. Para tirar o melhor de cada mercado, a empresa usa o formato de "pop-up stores", lojas que só abrem na estação quente.
As fábricas seguem no Brasil. Pesquisas mostram que consumidores estariam menos dispostos a comprar as sandálias se fossem produzidas em outro país. "Vendemos brasilidade. Quando você usa Havaianas, coloca o pé no território brasileiro", diz Utsch.
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