Entidades religiosas divergem sobre apoio a reformas do governo
Na Catedral da Sé, na região central da capital, as reformas trabalhista e previdenciária foram assunto na missa realizada na manhã desta segunda (1), Dia do Trabalho.
Além do sermão do padre Tarcisio Mesquita que pediu respeito às conquistas sociais e, em especial, das pessoas menos favorecidas da sociedade, também foi lida a carta da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil) que crítica a falta de diálogo nesse processo.
"É inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade", diz trecho da carta.
Muitos fieis levaram cartazes em protesto às mudanças planejadas pelo governo federal, até bonecos com máscaras dos presidentes Donald Trump e Michel Temer. Não havia, porém, entre eles, nenhum político de expressão ou representantes Legislativo e Executivo municipal, estadual ou federal.
A Concepab (Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil) afirmou, em nota, que "celebrará o 1º de Maio em conjunto com a sociedade e que é favorável às reformas, que devem promover ganhos de produtividade e conter o deficit da Previdência".
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