Lucro do Facebook sobe em 76,6%, e vendas de anúncios disparam
O Facebook anunciou na quarta-feira uma alta de 76,6% em seu lucro trimestral, alimentada pelo crescimento robusto de suas operações de publicidade para dispositivos móveis.
A empresa anunciou que 1,94 bilhão de pessoas usavam os seus serviços a cada mês, de acordo com dados de 31 de março, o que representa 17% mais usuários do que ela tinha no período um ano atrás.
A projeção média dos analistas era de que a empresa registraria 1,91 bilhão de usuários mensais, de acordo com a FactSet, uma empresa que acompanha e analisa dados empresariais.
A receita com publicidade para dispositivos móveis correspondeu a 85% da receita publicitária total do Facebook, que foi de US$ 7,86 bilhões no primeiro trimestre, ante 82% no período um ano atrás.
Na média das projeções dos analistas, a receita publicitária total do Facebook no primeiro trimestre seria de US$ 7,68 bilhões, de acordo com a FactSet.
O gigante das mídias sociais deve gerar US$ 31,94 bilhões em receita publicitária mundial no ano de 2017, 42,1% acima do total do ano anterior, de acordo com o grupo de pesquisa eMarketer.
Isso daria ao Facebook uma participação de 22,6% no mercado mundial de publicidade em dispositivos moveis, um setor liderado pelo rival Google, que tem participação de mercado de 35,1%, de acordo com a eMarketer.
O Facebook vem atualizando os serviços que oferece e lançando novos recursos para manter o interesse dos usuários.
Mais cedo na quarta-feira, a empresa havia anunciado a contratação de mais 3.000 pessoas para monitorar queixas quanto a conteúdo inapropriado em suas redes e para remover vídeos que mostram coisas como homicídio e suicídio.
A decisão surgiu depois que vídeos mostrando um homicídio a tiros em Cleveland e um pai matando a filha na Tailândia, no Facebook Live, foram subidos para a rede da empresa, gerando críticas severas.
O rendimento líquido atribuível aos acionistas do Facebook subiu para US$ 3,06 bilhões, ou US$ 1,04 por ação, no primeiro trimestre, ante US$ 1,74 bilhão, ou 60 centavos de dólar por ação, no mesmo período de 2016.
A receita total subiu para US$ 8,03 bilhões, ante US$ 5,38 bilhões.
O Facebook anunciou que deixaria de reportar despesas não enquadráveis ao padrão GAAP de contabilidade, renda, carga tributária e rendimentos por ação.
O Facebook também está reforçando seus esforços para combater as notícias falsas, que se tornaram uma questão séria na eleição presidencial norte-americana do ano passado.
Além da rede central do Facebook, que contribui com a fatia principal da receita geral do grupo, o app de fotografia Instagram e o serviço de mensagens Whatsapp, controlados pela empresa, também têm grandes bases de usuários.
O Facebook foi a última das cinco grandes companhias de tecnologia dos Estados Unidos a anunciar seus resultados trimestrais.
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