Reitor da UFABC comenta Ranking Universitário da Folha
Analisando os procedimentos adotados pelo Ranking Universitário Folha (RUF), observamos que os quesitos internacionalização, pesquisa e inovação são avaliados com base em dados objetivos, como se espera de um ranking. Já os quesitos ensino e mercado são baseados, parcial ou totalmente, em dados subjetivos, que refletem a reputação de cada instituição no respectivo quesito, geralmente conquistada ao longo do século passado.
Assim, ao basear a avaliação de alguns quesitos em medidas de reputação, o RUF se limita a corroborar conceitos legados pela tradição, num momento em que o ensino superior passa por ampla reformulação em todo o mundo. Sugerimos então que, em suas próximas edições, o RUF reduza o valor relativo de pesquisas de opinião, evitando que elas sejam o fator dominante na avaliação de um quesito.
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RESPOSTA DA JORNALISTA SABINE RIGHETTI - Os principais rankings internacionais de universidades, como o THE e o QS, usam pesquisas de opinião. O primeiro utiliza a opinião de quem dá aula e o segundo usa também a opinião de empregadores. Listagens universitárias nacionais como a do US News (EUA), a primeira a ser elaborada, em 1983, também se baseiam em pesquisas de opinião.
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