Para 47% dos leitores, sucessor de Bento 16 deveria ser um brasileiro
A maioria dos leitores da Folha acredita que o próximo a suceder ao papa Bento 16, que anunciou sua renúncia na segunda-feira (11), deveria ser um cardeal brasileiro.
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Com 47% dos votos, os leitores afirmam que a vaga deve ser preenchida por um brasileiro, enquanto 22% preferem ver um cardeal africano como o líder da Igreja Católica.
Um papa italiano foi a opção de 11% dos leitores. Empatados com 6% das preferências estão um cardeal latino-americano (mas não brasileiro) e um europeu (mas não italiano). Um cardeal da América do Norte foi a escolha de 5% dos leitores e, em último lugar, 3% dos leitores optaram por um cardeal asiático.
No total, 2.781 pessoas participaram da enquete promovida pelo Painel do Leitor.
Apesar da preferência da maioria dos leitores, a possibilidade da vaga ser ocupada por um candidato vindo de fora da Europa é escassa, porque há forte resistência da máquina administrativa da igreja. No entanto, ela existe. Pelo menos essa é a opinião do vaticanista americano Kevin Eckstrom.
Tony Gentile/Avener Prado/Reuters/Folhapress | ||
Cardeais João Braz de Aviz (à esq.) e d. Odilo Pedro Scherer, que figuram na lista de sucessores de Bento 16 |
Embora não existam candidatos oficiais, há cardeais e bispos mencionados com mais frequência como possíveis sucessores. Entre eles estão os brasileiros João Braz de Aviz, 65, e Odilo Pedro Scherer, 63. De Gana, na África, o mais cotado é Peter Turkson, 64.
Em abril de 2005, logo após a morte do papa João Paulo 2º, o mais cotado para assumir sua vaga, segundo a empresa britânica de apostas Paddy Power, era o cardeal italiano Dionigi Tettamanzi, arcebispo de Milão, atualmente com 78 anos.
Ainda segundo a bolsa britânica, na época, o brasileiro d. Cláudio Hummes estava em quinto lugar na preferência dos apostadores, empatado com o italiano Angelo Scola e com o austríaco Christoph Schönbom.
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PALHAÇO TIRIRICA
Na semana passada, perguntamos aos leitores sobre qual seria o destino do deputado federal pelo PR-SP, Tiririca. Para 28% dos votantes, Tiririca deveria voltar a exercer a profissão de artista popular, trabalho que o tornou conhecido na década de 90, com os sucessos "Florentina" e "Ele é Corno, Mas é Meu Amigo".
De acordo com 27% dos leitores, se ele está insatisfeito com o que viu e vive no Congresso, ele deveria insistir e apoiar uma reforma política para o país.
Em entrevista à Folha no início de fevereiro, Tiririca afirmou que não disputará mais eleições depois que seu mandato acabar, em fevereiro de 2015.
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