Odebrecht nega acusação e diz que notícia é leviana
Procurada pela Folha, a Odebrecht nega ter feito qualquer pagamento para Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para contar o que sabe sobre crimes envolvendo a estatal.
Em nota, a empreiteira afirma: "A Odebrecht nega veementemente ter feito qualquer pagamento ou depósito em suposta conta de qualquer diretor ou ex-diretor da Petrobras. A Odebrecht mantém, há décadas, contratos de prestação de serviços com a Petrobras, todos conquistados de acordo com a lei de licitações públicas".
Prossegue a nota: "A empresa repudia a divulgação, pela Folha de S.Paulo, de notícia totalmente leviana, falaciosa, baseada em suposto vazamento ilegal de informações especulativas e desprovidas de qualquer fundamento fático. E lamenta que pretenso vazamento como este –feito ao arrepio da lei e em período pré-eleitoral– ocorra sem que a reportagem do jornal tenha tido acesso aos termos da delação e a qualquer documento que possa embasar a sua notícia".
A empresa conclui: "Neste sentido, é de estranhar a postura da Folha, que contradiz a cautela' com supostos vazamentos de informações inverídicas em procedimentos de delação premiada, recomendada pelo editorial do jornal (Petrobras como prêmio'), publicado no último dia 9 de setembro". A OAS não quis comentar as acusações do Ministério Público Federal.
O consórcio liderado pela Camargo Corrêa afirma que não há "qualquer procedência" nas acusações feitas pelo TCU (Tribunal de Contas da União). O consórcio afirma que obteve a obra da Refinaria de Abreu e Lima por meio de licitação, depois de oferecer o menor preço.
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