Empresas não se pronunciam sobre contratos
Procuradas pela Folha, as empreiteiras que, segundo o Ministério Público, teriam fechado contratos fictícios para pagar propina a funcionários da Petrobras disseram que não se manifestariam sobre os novos indícios de corrupção.
A Andrade Gutierrez informou não ter conseguido verificar, até a conclusão desta edição, contratos celebrados há mais de cinco anos.
A Odebrecht disse que não conseguiu reunir "detalhes sobre o contrato em questão", mas reafirmou que seus negócios com a Petrobras são obtidos de forma legal e que não pagou propina.
A Mendes Júnior informou que não comenta processos em andamento. A MPE afirmou que se manifestará quando receber comunicação formal. A UTC disse que se pronunciará nos autos.
A OAS afirmou que seus contratos obedecem à lei e que "aguardará o fim das investigações" para comentar. A Setal não se pronunciou.
O advogado de Mario Goes, Rogério Marcolini, disse que os contratos da Mago e da Riomarine "nada têm de fictícios", pois os serviços foram prestados, e que, como não teve acesso ao material apreendido, não pode comentá-lo.
Renato Duque nega ter recebido propina.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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