Strokes faz show recheado de hits antigos no encerramento do Lolla
Conhecido por sua pegada roqueira, o festival Lollapalooza chega à sexta edição brasileira neste sábado (25) e no domingo (26), no autódromo de Interlagos, com um line-up peculiar.
Fora uma ou outra grande atração, como os headliners Metallica e The Strokes, a programação é dominada por artistas da cena eletrônica ou que são influenciados por ela. The Weeknd e The Chainsmokers são só alguns exemplos dessa nova cara do festival.
Confira em tempo real a cobertura da "Ilustrada".
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No palco Onix, os ingleses do Duran Duran levam a plateia de volta aos anos 80, com seu visual de cores berrantes e sucessos dançantes como "Hungry Like the Wolf" e "Notorious". (MARCO AURÉLIO CANÔNICO)
Simon Le Bon acaba de fazer um dueto com a Céu na balada "Ordinary World". "Ela é maravilhosa", disse no final da canção. (ALEX KIDD)
JIMMY EAT WORLD
Duração real: 55 minutos
Poderia ter durado: 40 minutos, a menos que a banda tocasse o hit "The Middle" cinco vezes em sequência
Número de músicas: 16
Look da banda: todos com roupas escuras, incluindo o músico de apoio. Ambos os guitarristas pareciam a caminho de uma firma
Lição: Se você tem uma base de fãs relativamente pequena no Brasil, faça seu primeiro show no país apenas para aqueles que querem te ouvir. Tocar no mesmo palco que terá Strokes daqui a poucas horas, dentro de um festival tão diversificado quanto o Lolla, faz com que a força da banda seja diluída.
Resumo: Demorou a engatar. Quando engatou, o show acabou. Formado no começo dos anos 1990, o Jimmy Eat World tem história. A banda foi pioneira, ao lado de grupos como The Get Up Kids e Dashboard Confessional, do emocore como o conhecemos hoje. Mas em meio a fãs de Two Door Cinema Club e Strokes, ficou deslocado, ainda mais num palco do tamanho do Skol. Os vocais agudos e gritados, a levada de bateria e as guitarras melódicas estão mais datadas do que nunca. Além da apatia do público durante três quartos da apresentação, a qualidade do som também não ajudou. Embolado e com graves desregulados, foi a exceção neste quesito em todo o festival. No entanto, as coisas melhoraram na parte final do show. "Sweetness" e "The Middle" deixaram a plateia satisfeita. (DAIGO OLIVA)Keiny Andrade/Folhapress Duran Duran lotadíssimo. Tocam "Wild Boys" (ALEX KIDD)
Alex Kidd/Folhapress Não há filas para carregar a pulseira nos caixas à direita do palco Skol. (DAIGO OLIVA)
Na parte final do show, público engata e começa a curtir a apresentação do Jimmy Eat World. Sol forte agora no palco Skol. O grupo finalmente empolga de vez com o hit "The Middle". Mas é a canção final –um pico de excitação em meio a um show modorrento. Fim da apresentação dos norte-americanos no palco Skol. (DAIGO OLIVA)
Nas redondezas do palco Axe, o público enfrenta filas para comprar bebidas. (VICTORIA AZEVEDO)
Victoria Azevedo/Folhapress Victoria Azevedo/Folhapress Direto de Brasília, a cantora Natália Carreira, 20, veio ao Lolla comemorar um ano de namoro. Ela quer ver The Strokes e The Weeknd. Sobre as críticas do dia anterior, a maior é com a organização. "Perdemos o tempo de um show inteiro para comer e tomar água", diz.
Victoria Azevedo/Folhapress Entre um show e outro, o público passa pelo Chef Stage para comer e beber "Imagine um mundo sem políticos. Bem-vindos à nova ordem." Foi com esta frase que o DJ israelense Borgore abriu seu set no Palco Perrys. Gritos e moshes incessantes durante o set, que tem batidas tão graves que tremem até a medula! (ALEX KIDD)