É professor e vice-diretor da Escola de Administração de Empresas da FGV-SP.
Empreendedor juvenil
Antes dos anos 2000, a carreira empreendedora era reservada para aqueles que não davam certo no mundo corporativo, que, por não ter outra opção, acabavam empreendendo. Com a internet, surge a possibilidade de se criar negócios sem grandes investimentos iniciais e com rápido retorno financeiro. Com isso, é cada vez maior o número de jovens que resolveram escolher o empreendedorismo como uma opção de carreira.
Mas até que ponto é valido alguém tão jovem empreender? Não seria melhor trabalhar alguns anos em uma companhia e depois iniciar sua carreira como empresário?
A resposta para essa pergunta não é trivial. Embora o jovem não tenha muita experiência, o fato de ele não ter muito a perder se o negócio não der certo, já que, em geral, esse público é formado por solteiros que moram com os pais e não têm muitos compromissos financeiros, acaba permitindo que eles se arrisquem mais e empreendam.
Além disso, se ele tiver uma ideia na qual realmente acredita, dificilmente vai conseguir ficar muito tempo esquentando a cadeira em uma empresa.
Vale, no entanto, a dica para que, antes de abrir o próprio negócio, os jovens procurem uma oportunidade realmente efetiva, fruto de muita pesquisa com os potenciais clientes.
E que também busquem mentores, empresários mais experientes que possam lhes auxiliar na gestão do negócio. Para isso, manter uma boa rede de contatos é fundamental.
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