Cotação da moeda recua na maior parte do mundo
Dados aquém do esperado nos EUA e na China reforçaram a expectativa de que o aumento dos juros americanos será apenas no próximo ano, o que ajudou o dólar a cair nesta quarta.
A alta da taxa de juros dos EUA –que está próxima de zero desde 2008 para estimular a economia após a crise– provocará uma saída de recursos hoje aplicados em mercados emergentes, como o Brasil, encarecendo o dólar. Por isso o câmbio reage com alívio à expectativa de que demorará mais para o Fed subir os juros.
O dólar comercial, utilizado em transações de comércio exterior, cedeu 2,08% e fechou a R$ 3,813. O dólar comprado por turistas, que tem preço livre e mais alto, costuma acompanhar esse movimento.
O dólar perdeu valor em relação a 18 das 24 principais moedas emergentes do mundo e a 9 das 10 divisas mais importantes.
No mercado de juros futuros, que dá uma indicação sobre como investidores avaliam o risco da economia brasileira, as taxas de curto prazo caíram, mas as de longo prazo tiveram alta (quanto maior o risco, maior é a taxa). O contrato de juros DI para janeiro de 2016 cedeu de 14,370% para 14,350%. Para janeiro de 2022 passou de 15,917% para 15,934%.
O Ibovespa fechou com desvalorização de 1,38%, em 46.710 pontos.
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