Após 83 dias de campanha, área de proteção a pedestres tem falha
A cinco dias do início das punições para o motorista que desrespeitar a preferência do pedestre no centro de São Paulo, agentes de trânsito ainda não sabem como registrar as infrações.
A informação é de reportagem de Cristina Moreno de Castro, publicada na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Em maio, a CET iniciou o Programa de Proteção ao Pedestre, cujo objetivo é reduzir entre 40% e 50% atropelamentos e mortes de pedestres até 2012. Foram 7.007 atropelamento em 2010, com 630 mortes. As multas para os infratores começam no dia 8.
Além dos agentes desinformados, a reportagem encontrou faixas de travessia praticamente apagadas no chão. Algumas, como uma logo atrás da Catedral da Sé, cartão postal da cidade, nem sequer existem.
Na rua Conselheiro Furtado, a situação é idêntica: via recapeada há 15 dias, várias placas informando sobre de quem é preferência e nenhuma faixa de pedestres nos cruzamentos.
Por conta disso, pedestres como a varredora Maria José da Silva, 65, ainda preferem esperar juntar um grupo grande para atravessar a rua.
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