IML libera os corpos de mãe, filho e nora mortos em apartamento em SP
O IML (Instituto Médico Legal) liberou os corpos da médica Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, do filho dela, Giuliano Munhoz Landini, 25 e da namorada dele, Mariana Marques Rodella, 25, ambos estudantes de medicina, neste sábado (8).
O primeiro corpo a ser liberado foi o de Mariana, por volta das 2h da madrugada de sexta para sábado. Pela manhã, por volta das 9h, os corpos de mãe e filho também foram liberados pelo IML.
Segundo agentes do instituto, o corpo de Mariana foi encaminhado ainda de madrugada a São José do Rio Pardo, onde será velado e enterrado.
A família de Elaine e Giuliano ainda não definiu onde os corpos serão velados.
MORTES
Elaine foi encontrada morta com o filho Giuliano, e a namorada dele, Mariana. A investigação da polícia aponta que Elaine atirou no casal e depois se matou. No boletim de ocorrência confirma que foi homicídio seguido de suicídio.
O delegado disse que ela estava descontente porque o filho não estava indo bem na faculdade de medicina e tinha medo que ele desistisse do curso.
Cohen afirmou que Mariana estava dormindo quando foi atingida. Ela foi ferida por um tiro embaixo do braço e outro no ouvido direito. Já Giuliano foi encontrado morto na sala, com marcas de tiro no rosto, coração e braço esquerdo. Elaine teria ido então para o quarto, onde se matou com um tiro na boca.
Reprodução/Facebook/Mariana Marques Rodella | ||
Mariana Rodella e Giuliano Landini, encontrados mortos na manhã desta sexta (7), na zona oeste de SP |
Foi encontrado no local um revólver calibre 38. Segundo a polícia, a arma tem numeração, mas ainda não foi encontrado seu registro. O pai de Giuliano disse que desconhecia a arma.
Na casa, foram apreendidos celulares e papéis com frases desconexas, aparentemente escritos por Elaine, que teria feito um roteiro para discutir o plano com alguém.
Giuliano e Mariana namoravam há seis anos e ela é parente de um magistrado, segundo delegado. Os dois estudavam medicina.
LUTO
A Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, onde Giuliano cursava o quarto ano de medicina, decretou luto oficial de três dias.
A direção da escola e a mantenedora, Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, divulgaram nota em que afirmam estarem "consternadas com a morte trágica do aluno".
Em nota, a Unisa (Universidade de Santo Amaro), onde Mariana estava no sexto ano de medicina, afirma sentir "profundo pesar" pela morte da aluna. "À sua família e amigos, a instituição presta seus sinceros sentimentos e solidariedade."
A família dela, de São José do Rio Pardo (a 254 km de São Paulo), não foi localizada pela reportagem.
Danilo Verpa/Folhapress | ||
Prédio onde três pessoas foram encontradas mortas na manhã desta sexta (7), na zona oeste de SP |
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