Pressionado pela crise, Metrô de SP abre plano de demissão voluntária
O Metrô de São Paulo anunciou nesta terça-feira (19) que aprovou um plano de demissão voluntária para seus funcionários, com objetivo de "renovação dos quadros e redução dos custos". É a primeira vez que isso ocorre desde 1998.
A empresa ressalta, contudo, que fará reposição de 100% das vagas nas áreas operacionais. Somente na área administrativa os funcionários que se demitirem não serão repostos. O Metrô tem cerca de 10 mil funcionários.
A medida foi adotada como uma das maneiras de combater a crise financeira que a companhia atravessa. Com queda no número de passageiros pagantes e redução nos repasses do Estado para arcar com as gratuidades, o caixa da empresa fica cada vez mais comprometido.
Para atrair os funcionários, o Metrô oferece valor equivalente a 40% do saldo do FGTS e assistência médica paga pela empresa por prazo que varia conforme o tempo de serviço.
Não foi divulgado o número de funcionários que a empresa planeja atrair para seu plano de demissão voluntária, que terá inscrições no período de 25 de julho a 8 de setembro.
Em casos de atividades consideradas chaves para a empresa, o Metrô pode estabelecer um prazo de até dois anos para que o funcionário efetivamente se desligue.
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