Conselho anula punição a juíza de São Paulo que libertou presos preventivos
Por 10 votos a 1, o Conselho Nacional de Justiça anulou nesta terça (29) a punição à juíza Kenarik Boujikian Felippe, aplicada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo em fevereiro.
Ela havia recebido a pena de censura por libertar réus que estavam presos preventivamente por mais tempo do que a pena fixada sem consultar o colegiado do tribunal, enquanto atuava como juíza substituta em segundo grau na 7ª câmara Criminal do Tribunal.
No último dia 17 de maio, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deu parecer pela anulação da censura imposta a Kenarik. A revisão disciplinar havia sido proposta ao Conselho pelos advogados Igor Tamasauskas, Pierpaolo Cruz Bottini e Débora Rodrigues.
Dois concursos para desembargador foram suspensos até a resolução do caso, uma vez que a juíza não poderia concorrer à promoção por um ano por causa da punição.
Nesta terça, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, disse no julgamento: "O Tribunal de Justiça de São Paulo agiu mal, porque arruma uma desculpa estapafúrdia para censurar ao fundo e ao cabo a decisão meritória da juíza".
Sérgio Lima/Folhapress/Sérgio Lima/Folhapress | ||
A juíza Kenarik Boujikian |
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