Para o mensalão funcionar, cada envolvido exercia um papel diferente.
Veja como era o esquema
Ramon Hollerbach
Nome: Ramon Hollerbach Cardoso
Nascimento: ( anos)
Perfil: Na época do escândalo, era sócio de Marcos Valério no grupo de empresas do qual faziam parte a SMP&B e a DNA Propaganda. Hoje, Hollerbach é dono de uma consultoria em Belo Horizonte.
Acusação: De acordo com a Procuradoria, ele participou da negociação dos empréstimos e dos contratos de Marcos Valério com o Banco do Brasil e a Câmara dos Deputados.
Defesa: Diz que cuidava das peças publicitárias produzidas por uma das agências de Valério e não lidava com assuntos financeiros. Confirma os empréstimos para o PT, mas nega saber qual era o destino real do dinheiro.
Decisão: Hollerbach foi condenado por evasão de divisas, corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadriha, e a uma pena de 29 anos, 7 meses e 20 dias de prisão, mais o pagamento de R$ 2,78 milhão em multas. É um dos réus que têm direito a um novo julgamento para o crime de formação de quadrilha, possibilidade aberta depois da aceitação pelo STF de recursos chamados embargos infringentes. Por causa disso, sua pena ainda pode ser diminuída.