Com prejuízo, organizador dos Jogos de 2016 paga R$ 3,1 milhões a executivos
Com prejuízo acumulado de R$ 149 milhões desde 2010, o Rio 2016 (Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos) gastou, em 2012, R$ 3,1 milhões com pagamento dos salários dos seus principais executivos.
O valor foi revelado ontem no balanço financeiro da entidade, apresentado por Sidney Levy, diretor-geral.
Segundo o documento, a média salarial dos quatro principais executivos da entidade era de R$ 35 mil por mês, levando-se em conta o 13º salário e os encargos.
O presidente do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, não é remunerado. Já o presidente do COL (Comitê Organizador Local da Copa), José Maria Marin, tem salário. Ele ganha mais de R$ 100 mil.
Os salários dos executivos do comitê dos Jogos eram mantidos em sigilo até a divulgação do balanço de ontem.
A remuneração de Levy, que ocupa o principal cargo assalariado, não está nesta conta. Ele foi contratado no início deste ano. No total, a entidade gastou R$ 76 milhões com salários e a contratação dos funcionários no ano passado. O órgão tem atualmente 467 contratados.
O balanço de 2012 revelou também que o comitê usou R$ 58 milhões em "eventos", como a Casa Brasil, uma espécie de representação esportiva do país durante os Jogos de Londres. Só no ano passado, o comitê registrou um déficit de R$ 90 milhões.
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