Odebrecht quer mudanças no contrato de concessão do Maracanã
A Concessionária Maracanã, que detém a concessão do estádio e é liderada pela Odebrecht, informou que está negociando mudanças no contrato de concessão do estádio no Rio de Janeiro. A empreiteira alega que estuda alternativa para "recompor o equilíbrio econômico-financeiro" que perderá com a não demolição de equipamentos que fazem parte do complexo.
"A Concessionária apresentou ao governo do Estado do Rio de Janeiro, conforme previsto no contrato de concessão e no termo aditivo assinado em 6/1/2014, o estudo técnico-econômico detalhado dos impactos, em seu Plano de Negócios, da alteração unilateral em que o Poder Concedente decidiu pela não demolição do Estádio de Atletismo Célio de Barros, da Escola Municipal Friendenreich e do Parque Aquático Julio Delamare, bem como da necessidade de manutenção das grandes estruturas originais destes equipamentos", informou a empresa em nota.
A revista "Veja" informou que a concessionária pensa em devolver o estádio ao governo, o que é permitido por contrato até o fim da primeira quinzena de janeiro de 2015. Segundo a revista, o prejuízo mensal da concessionária com o Maracanã é de R$ 5 milhões.
Em nota, a Odebrecht nega a intenção de devolver o estádio e "reafirma o seu interesse em manter o contrato de concessão".
Reformado pela Odebrecht para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã foi inaugurado no início de 2013, recebendo também jogos da Copa das Confederações naquele ano. O custo da obra foi de R$ 1,3 bilhão.
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