Palmeiras perde em casa nos pênaltis e fracassa no principal objetivo do ano

Crédito: Miguel Schincariol/Folhapress SP - BRASILEIRÌO/PALMEIRAS X BARCELONA - ESPORTES - Egidio, do Palmeiras, perde o ultimo pnalti durante partida contra o Barcelona de Guayaquil, do Equador, vlida pelas oitavas de final da Copa Libertadores da Amrica 2017, realizada no Allianz Parque, em So Paulo, quarta-feira (09). 09/08/17 - Foto: MIGUEL SCHINCARIOL *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS ***
Banguera, do Barcelona de Guayaquil, defende pênalti cobrado por Egídio que eliminou Palmeiras

EDUARDO GERAQUE
LUIZ COSENZO
DE SÃO PAULO

Resta ao Palmeiras nesta temporada brigar por uma vaga na Libertadores de 2018. O milionário time montado com ajuda da patrocinadora Crefisa caiu diante do Barcelona do Equador em casa e o sonho de conquistar a Libertadores deste ano ruiu.

Se no ano passado houve a conquista do Brasileiro e no ano retrasado o da Copa do Brasil, a torcida alviverde, que tem obsessão pela Libertadores, não vai conseguir comemorar um título internacional nesta temporada.

Depois de jogar durante o tempo normal mais na base da vontade do que da organização tática, o Palmeiras conseguiu fazer apenas 1 a 0, com Moisés. E o jogo foi para a disputa de penalidades.

Aí a eficiência dos jogadores adversários prevaleceu. o Barcelona venceu por 5 a 4 e avançou para as quartas. Banguera defendeu a cobrança de Bruno Henrique na terceira penalidade. No tiro que daria a classificação para o time do Equador, Damían Díaz bateu para defesa de Jaílson. Nas cobranças alternadas, o goleiro do Barcelona defendeu a segunda penalidade na batida de Egídio.

O ano que começou com o comando técnico de Eduardo Baptista e a meta de ser bi brasileiro, além dos sonhos internacionais, que projetava o Mundial em dezembro, vai terminar amargo.

A chegada de Cuca, antes do último jogo da fase de grupos da Libertadores e as vésperas do Brasileiro, aumentaram as esperanças dos torcedores. Mas o treinador campeão brasileiro em 2016 não conseguiu construir um time eficiente antes da decisão desta quarta-feira.

O time do Palmeiras saiu vaiado do gramado por parte da torcida que chamou o time de "sem vergonha".

Os problema do treinador começaram pelas laterais, que mudaram bastante. Depois chegam ao meio-campo, onde a armação de jogadas não foi resolvida. Nem com a entrada dos meio-campistas Alejandro Guerra e Moisés.

Nos primeiros 45 minutos do jogo no Allianz, como havia ocorrido em Guayaquil, os atacantes palmeirenses pouco frequentaram a área.

Com um meio sem inspiração, Dudu e Egídio tentaram armar as jogadas pela esquerda do campo. Mas não conseguiram lances agudos de gol.

E o time do Equador, como também ocorreu nas partidas em que fez como visitante na Libertadores, abdicou da retranca e foi para frente. A posse de bola ficou dividida entre Palmeiras e Barcelona.

No ataque, Deyverson, que chegou de última hora e roubou a vaga de Miguel Borja, no time, também não ajudou. O avante não teve nenhuma chance clara de gol.

O técnico Cuca, nas semanas que antecederam a partida até tentou tirar a pressão sobre o jogo do ano para a torcida do Palmeiras. Mas durante os 90 minutos ficou evidente o nervosismo.

Aos 32 minutos do primeiro, o nervosismo de dentro de campo começou a passar para a arquibancada. A torcida, impaciente, começou a se irritar com as jogadas erradas do time. No primeiro tempo, a chance mais clara de gol foi dos visitantes, que não conseguiram abrir o marcador.

Empurrado pela torcida, que lotou o Allianz Parque, o time até conseguiu fazer 1 a 0 com gol de Moisés, que entrou no segundo tempo para dar mais organização tática à equipe, em contra-ataque.

Depois disso, porém, foram os visitantes que criaram as melhores chances. Sem conseguir o segundo gol, os pênaltis foram a perdição do time alviverde.

Crédito: Chaves da Libertadores 10.ago
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