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Iranianos vão às ruas para celebrar a classificação do país para a Copa-2014

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Logo após o apito final do 1 a 0 sobre a Coreia do Sul que classificou o Irã para a Copa de 2014, ontem, uma multidão tomou as ruas de Teerã para celebrar a segunda explosão de alegria popular no país em quatro dias.

No fim de semana, a eleição inesperada do moderado Hasan Rowhani à Presidência da república islâmica havia eletrizado milhões de iranianos fartos com a crise econômica e a hostilidade internacional acirradas sob o mandato do conservador Mahmoud Ahmadinejad.

Mais uma vez, as principais praças e avenidas da capital foram transformadas em cenário de festa, com buzinaços e rojões.

Torcedores cobertos com a bandeira nacional distribuíam doces aos gritos de "Irã! Irã!". Muitas pessoas tinham o rosto pintado de verde e vermelho.

A celebração congestionou algumas vias, que ficaram paralisadas durante horas, como a rua Valiasr, que corta Teerã de sul a norte.

Jovens aproveitavam para descer dos carros e dançar no meio da pista com o som ligado a todo volume.

Algumas fileiras de carros mais abaixo, homens e mulheres se agitavam ao ritmo de uma batucada, contrariando a lei local que proíbe dança e música em público.

Também não é permitido o contato físico entre pessoas do sexo oposto que não tenham laços maritais ou familiares, porém havia jovens casais de namorados se abraçando, despreocupados.

Especula-se que o regime iraniano tenha fechado os olhos para o que normalmente considera excessos de celebração como forma de deixar a população extravasar a frustração pelo desemprego e a inflação nas alturas.

A vitória fora de casa contra a Coreia do Sul teve um gosto especial, já que o técnico adversário havia dito antes do jogo que não gosta do Irã e que torcia para o país não se classificar.

"Estou tão feliz. Era questão de honra calar o técnico sul-coreano", declarou a comerciante Leila, 32.

Mas a Coreia do Sul também garantiu vaga para o Mundial no Brasil, já que terminou em segundo no grupo.

O dentista Parsia, 31, atribui a vitória do Irã ao astral que domina o país desde a eleição de Rowhani.

"Jogadores são parte do povo e, se o povo está feliz, eles jogam melhor."

Sob o comando do português Carlos Queiroz, que treinou a seleção de Portugal e o Real Madrid, o Irã volta ao Mundial após fraca participação na Alemanha, em 2006. O maior feito dos iranianos em Copas foi a vitória sobre a seleção dos arqui-inimigos americanos, em 1998.

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