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Aluguel de geradores para a Copa das Confederações foi econômico, diz PE

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A Secretaria da Copa em Pernambuco, uma das sedes que alugou geradores para a Copa das Confederações, afirma que a contratação foi econômica e que não sabia que o Ministério Público Federal era contra o aluguel.

A Folha mostrou na terça que, na tentativa de agradar à Fifa, as cidades-sedes alugaram geradores para os estádios da Copa das Confederações com indícios de superfaturamento de até 4.000% nos preços.

De acordo com a secretaria, o valor inicial era acima do contratado, o que mostrou a vantagem em contratar o serviço.

"Verificou-se à época, como claro indício da vantagem econômica à adesão, que o preço inicial da licitação, especificamente para a sede do Recife, ter sido de R$ 1.672.466,35 e o valor final da contratação ter sido de R$ 759.00,00", disse a Secopa em nota.

Felipe Trueba/Efe
Vista do lado de fora da Arena Pernambuco, uma das sedes da Copa das Confederações
Vista do lado de fora da Arena Pernambuco, uma das sedes da Copa das Confederações

Com essa diferença de preço, diz a secretaria, Pernambuco concluiu que "a licitação realizada pelo Ministério do Esporte trazia vantagem financeira".

Como a Folha revelou na terça-feira, o Ministério do Esporte fez uma ata de registro de preço para o aluguel de geradores garantir energia durante a transmissão dos jogos.

Com a ata, a pasta cotou os orçamentos para o aluguel dos geradores pelas seis cidades que abrigaram jogos do torneio, em junho deste ano. Pernambuco foi uma das sedes que aderiu à ata.

Antes do evento, contudo, o serviço foi duplamente questionado. O Ministério Público Federal, que agora investiga o caso em inquérito, notificou antecipadamente o Esporte com parecer contra o serviço, por entender que seria um favorecimento à Fifa.

Já a CGU (Controladoria-Geral da União), órgão do governo federal, encontrou indícios de superfaturamento de até 4.000% e "potencial de significativo dano". E diz que, mesmo com a redução de preços nos lances, o valor ficou acima dos preços de mercado.

O parecer do Ministério Público Federal foi antes de Pernambuco aderir à ata. A sede, entretanto, afirma que não foi informada da recomendação dos procuradores.

"A Secopa-PE nunca teve conhecimento de qualquer orientação ou crítica proferidas pelo Ministério Público Federal a respeito da licitação em comento", diz o órgão. A secretaria afirma que ficou sabendo do parecer pela Folha.

Já em relação à CGU, Pernambuco também afirma que não foi informada ou notificado dos indícios de superfaturamento. A secretaria ressalva que o serviço contratado não se resumiu ao aluguel de geradores.

"A Secopa não tem condições de confirmar o valor apontado para o aluguel de geradores, esclarecendo que o objeto da ata não era restrito apenas ao simples aluguel de geradores, albergando, na realidade, serviços completos em geração e distribuição de energia elétrica temporária, transmissão de Energia, cabeamento, logística, instalação, desmontagem, projeto de engenharia, mão de obra, entre outros".

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