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Tudo o que tenho na vida foi a Espanha que me deu, diz Diego Costa

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O atacante Diego Costa falou pela primeira vez, nesta quarta-feira, sobre a sua decisão de jogar pela Espanha e não pelo Brasil. O jogador anunciou na terça que vai defender a seleção espanhola.

"Foi uma decisão complicada decidir entre o país onde eu nasci e o país que me deu tudo, que é a Espanha. Eu pensei e o correto é jogar pela Espanha porque aqui eu fiz tudo. Tudo o que tenho na minha vida foi este país que me deu. Tenho um carinho muito especial [pela Espanha]. Aqui me sinto muito valorizado por tudo o que faço diariamente e sinto o carinho das pessoas", afirmou o jogador.

O atacante do Atlético de Madri é o atual artilheiro do Campeonato Espanhol com 11 gols e, por ter dupla cidadania, poderia defender a seleção brasileira ou espanhola. Como nunca defendeu nenhum dos países em um torneio oficial, ele estava livre para escolher.

"Quero que as pessoas entendam que em nenhum momento eu rejeitei o Brasil. Não vejo assim. Aqui [na Espanha] fiz minha carreira. Tudo o que sou eu devo a este país. Tenho familiares no Brasil, é onde eu nasci e onde eu vou viver quando deixar de jogar futebol. Espero que as pessoas entendam e respeitem", disse o jogador.

Na terça-feira, a Federação Espanhola de Futebol mostrou um comunicado em que o atacante brasileiro diz optar em defender a Espanha. Pelo Brasil, Diego Costa foi convocado para dois amistosos apenas: Rússia e Itália, no começo deste ano, quando jogou por apenas 26 minutos.

O atleta, que nasceu em Lagarto-SE, disse estar orgulhoso por ter a chance de poder vestir a camisa da seleção espanhola, atual campeã mundial.

"Nem todo mundo tem a chance de defender essa camisa. É uma honra, algo muito grande na vida de um jogador. A partir do momento em que [o técnico] Del Bosque me convocar e eu possa jogar cinco, dez, 15 minutos, o que sei é que vou dar tudo porque assim sou. Espero contribuir de alguma forma", afirmou o atacante antes de ressaltar que só aceitou jogar pela Espanha se todos os jogadores estivessem de acordo.

"O grupo é o que mais se valoriza em um vestiário e no rendimento da equipe. Deixei claro para as pessoas que vieram falar comigo e para o treinador que o importante era o grupo. Se todos estavam de acordo e acreditavam que era a decisão correta para o bem do grupo, eu ficaria encantado".

Para tentar convencer o atacante, Felipão chegou a convocá-lo por antecipação para os dois próximos amistosos, em novembro, contra Chile e Honduras. A CBF até tornou oficial a convocação do atleta. No último domingo, o treinador da seleção brasileira chegou a afirmar que oferecia a Diego Costa "a possibilidade de ser hexacampeão do mundo".

Após a decisão de Diego Costa, a CBF comunicou que o atacante foi desconvocado dos próximos amistosos. O presidente da CBF, José Maria Marin, se reunirá com o departamento jurídico da CBF na próxima segunda-feira para saber qual atitude vai tomar. A entidade não descarta reclamar formalmente na Fifa.

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