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Não podemos ser o bode expiatório pelos protestos no Brasil, diz secretário da Fifa

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A Copa do Mundo de 2014 pode ser alvo de mais protestos no Brasil, mas a Fifa não deve ser responsabilizada ou tornar-se bode expiatório, disse o secretário-geral da federação que organiza a competição, Jérôme Valcke, nesta terça-feira.

Para Valcke, a grande presença da imprensa internacional na Copa do Mundo representa "uma plataforma fácil para expressar preocupações e organizar manifestações".

"Acho que é muito fácil colocar a culpa pelo que aconteceu nas ruas do Brasil em junho na Fifa ou na Copa do Mundo, dizendo: 'Por que estão gastando tanto dinheiro com um torneio de futebol e não gastam em outras coisas?'", afirmou.

A Copa das Confederações, evento-teste do Mundial realizado em junho em seis cidades brasileiras, foi marcada por manifestações, que pegaram de surpresa tanto o governo brasileiro como os organizadores.

Os protestos, que chegaram a atrair mais de um milhão de manifestantes em dezenas cidades brasileiras, usaram o torneio para reivindicar melhorias nos setores sociais, entre outras demandas.

Muitos brasileiros estão indignados que o país está gastando cerca de US$ 14 bilhões em projetos relacionados à Copa enquanto escolas, hospitais, estradas e segurança pública estão precisando de investimento.

Seis mortes foram relatadas durante protestos na Copa das Confederações, incluindo quatro pessoas que foram atropeladas por veículos, uma que morreu em queda de um viaduto e outra por inalar gás lacrimogêneo.

"É verdade que a Copa das Confederações, como será possivelmente o caso da Copa do Mundo do ano que vem, é a plataforma perfeita para manifestações. Haverá milhares de jornalistas cobrindo a Copa do Mundo", disse Valcke a repórteres após reunião na África do Sul, país-sede da Copa do Mundo de 2010.

"Eu diria que as manifestações no Brasil também foram usadas no final por alguns, posso dizer, caras estúpidos que se juntaram ao grupo e começaram a destruir coisas e enfrentar a polícia."

Valcke disse que a Fifa não deve ser alvo de manifestantes.

"A pergunta deve ser feita para as pessoas nas ruas, o que eles estão pedindo? Eles estão pedindo mais investimentos na educação, saúde pública, transporte público. Se você olhar para o que a Copa do Mundo trouxe à África do Sul, fez uma grande diferença", acrescentou.

Valcke é integrante do conselho de confiança que supervisiona os gastos de US$ 80 milhões do lucro da Copa de 2010. Foi anunciado na segunda-feira que será gasto cerca de US$ 5,8 milhões em projetos aprovados no próximo ano, aproximadamente o mesmo valor gasto este ano.

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