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Corinthians abre Itaquerão sem ter como bancá-lo

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O Itaquerão será inaugurado hoje para o público, receberá seu primeiro jogo oficial no outro domingo, dia 18, e sediará a Copa do Mundo, mas o Corinthians ainda não tem como sustentá-lo.

O plano de negócios para o estádio inclui a venda dos naming rights, a comercialização de camarotes, concessões para lojas e restaurantes e outros tipos de patrocínio. Mas não foi executado.

Por enquanto, o Corinthians terá que bancá-lo só com a bilheteria –até a Copa a programação é que haverá apenas um jogo oficial.

O problema é que o clube precisa começar a pagar o estádio para o Fundo Imobiliário, órgão capitaneado pela construtora Odebrecht e que financiou a obra do empreendimento. O custo do Itaquerão já bate a marca de R$ 1,17 bilhão, valor que deve ser quitado em até 15 anos.

Ou seja, o estádio precisa gerar R$ 78 milhões por ano que ele se sustente. Mas, descontado o dinheiro a ser obtido com os incentivos fiscais da prefeitura, que deve colocar até R$ 420 milhões no caixa do Itaquerão, o custo anual do estádio será de ao menos R$ 50 milhões.

Soma-se a esse número o gasto com manutenção da arena –em 2013, a manutenção do Maracanã, por exemplo, custou R$ 710 mil/mês.

E, por enquanto, não há qualquer previsão de receita significativa no estádio.

O Corinthians ainda não conseguiu vender os naming rights da arena, cujo preço é estimado em R$ 400 milhões por 20 anos de contrato.

O plano inicial do clube, elaborado pelo ex-vice-presidente Luis Paulo Rosenberg, era que essa propriedade fosse negociada até 2013. Mas o cartola abandonou suas funções, e Andres Sanchez, atual responsável pelo estádio, ainda não conseguiu fechar a venda do nome da arena.

Eduardo Knapp - 26.abr.2014/Folhapress
Vista interna do Itaquerão, em São paulo
Vista interna do Itaquerão, em São Paulo

Andres viajou ao menos quatro vezes para os Emirados Árabes para acertar a venda dos direitos, mas a negociação não foi concluída.

Quanto aos camarotes, o Corinthians nem sequer começou a vendê-los –são 89 espaços VIPs. Diz que iniciará a comercialização após a Copa. Ou seja, em julho.

A concessão dos espaços de lojas e restaurantes, que somados chegam a 63 áreas, também não foram efetivadas. O Corinthians diz que as negociações com as empresas que assumirão esses locais estão sendo concluídas.

A bilheteria com jogos, única receita que o clube está seguro de que terá até agora, não é suficiente para sustentar o estádio. Em 2013, no Pacaembu, o Corinthians arrecadou R$ 32 milhões com venda de ingressos.

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