O ex-atacante Ronaldo, 37, integrante do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo foi sabatinado pela Folha nesta quinta-feira (29) em São Paulo.

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"Sou contra os vândalos, os mascarados dos protestos. Tem que baixar o cacete neles, tirar da rua, prendê-los", ao comentar sobre as manifestações.

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"Eu protesto do meu jeito, faço meu barulho também".

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"Eu não votaria no Romário".

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"Eu adorava ficar com o Lula. Acho um cara incrível. Sou muito amigo também do Fernando Henrique. Não tenho relação com a Dilma. Talvez porque a Dilma não bebe uma cachaça também, como bebi com o Lula. Com ele, almocei muitas vezes. Perdi muito contato, faz muito tempo que gente não se encontra. Falo mais com o Fernando Henrique".

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"Sou amigo do Aécio [Neves, candidato do PSDB à presidência] desde 2000, quando apoiei ele na campanha em Minas. De lá para cá, somos amigos. O meu voto é dele. Eu conheço ele, conheço o trabalho dele. É o meu voto. Tomara que eu influencie muita gente com minha opinião. Ajudar o Aécio na campanha? Eu pretendo entrar em férias e descansar. (...) Vi muita coisa dizendo que o Ronaldo meteu o pau no governo porque ele apoia o Aécio. Eu não sou ligado a nenhum partido. Eu apoio os meus amigos. O Andres [Sanchez] acho que será deputado estadual, e eu vou apoiar ele. E ele é do PT".

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"A minha opção de entrar no Comitê Organizador (da Copa) só fez mal a mim", ao relatar o desgaste de sua imagem por causa das críticas.

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"Se alguém quiser, me avise porque estou querendo e precisando", sobre novos contratos publicitários.

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"Meus favoritos são, nesta ordem, Brasil, Alemanha, Argentina e Espanha. Acho que dá Brasil e Alemanha na final", ao apontar candidatos ao título.

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"A seleção, hoje, é muito equilibrada. Talvez a mais equilibrada de todas as Copas. Está muito bem representada. Não falta nada e nem ninguém".

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"Não vai ter outra Copa no Brasil. Até porque a Fifa vai ficar muito traumatizada".

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"Minha vergonha é pela população, que esperava grandes investimentos, esse grande legado, a reforma dos aeroportos, a mobilidade urbana, tudo o que foi prometido e não foi entregue (...) Minha vergonha e indignação é porque só 30% [das obras] vão ser entregues. Os estádios aí estão. Mal ou bem, vão estar prontos".

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"Condeno qualquer tipo de roubalheira, corrupção. Não participei de nenhuma esfera executiva em nenhuma organização. Minha participação é mais de imagem, e zero executiva, pois não assino nada. Minha participação era motivar todo mundo, cobrar (...) Se houve [corrupção], não sei".

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"A Copa do Mundo é uma grande vítima. Ela não ia chegar aqui e resolver a educação e a segurança do país. É um momento de festa para os brasileiros, mas isso tudo tornou um grande problema", ao falar sobre os movimentos anti-Copa.

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"A gente vai sediar uma grande Copa do Mundo. Vai ser uma brilhante Copa, maravilhosa. Mostraremos para o mundo que somos capazes de organizá-la. Vai ser um sucesso".

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"As pessoas têm que mudar o conceito em relação aos jogadores, que eles só querem saber de mulher, carro e balada, e que ganham muito dinheiro. Só 10% ganham mais do que R$ 10 mil. O resto ganha um salário mínimo ou dois. É uma classe completamente abandonada, como outras da nossa sociedade".

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"Dilma? Nossa líder. Aécio Neves? Futuro. Eduardo Campos? Futuro também. Lula? Passado. Fernando Henrique? Passado. Ricardo Teixeira? Passado. Andres Sanchez? Amigo. Romário? Ex-colega. Neymar? Nossa esperança. Um clube de futebol? Corinthians", ao apontar definições curtas sobre cada um.

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"Eu sou flamenguista e corintiano. Eu gosto dos dois. Talvez um pouco mais do Corinthians, porque eu joguei lá, e no Flamengo, não. Nunca recebi convite para jogar pelo Flamengo, mas não tenho mágoa".

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"Sempre que eu jogava futebol, eu me machucava. Já me machuquei muito. Agora estou jogando tênis. Vou fazer todos esquecerem o Guga".

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"Eu sou honesto, sou família, sou verdade, sou puro, sou curioso, estudioso. Defeito? Tenho muitos mais defeitos que qualidades. Eu ronco. Defeito grave? Acho que não tenho. Mas sou normal. Estou suando para caramba aqui... Vocês me pressionaram muito aqui", ao tentar se descrever.

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