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Júlio César pega dois pênaltis, Brasil supera Chile e vai às quartas na Copa

Infografia sobre reprodução de TV Globo
Fotomontagem baseada em vídeo TV da Globo do último pênalti perdido do Chile, no Mineirão
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Com dois pênaltis defendidos por Júlio César, a seleção brasileira venceu o Chile por 3 a 2 nos pênaltis, após empate no tempo normal e na prorrogação em 1 a 1, neste sábado (28), no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

Vilão no Mundial da África do Sul, em 2010, Júlio César defendeu as cobranças de Pinilla e Alexis Sánchez, enquanto Jara acertou a trave. David Luiz, Marcelo e Neymar marcaram os gols do time brasileiro nos pênaltis, enquanto Willian e Hulk perderam.

Com a classificação, a seleção encara na próxima fase a Colômbia, que derrotou o Uruguai por 2 a 0, na sexta-feira, às 17h.

O jogo das quartas de final está marcado para a próxima sexta-feira (4), às 17h, em Fortaleza. A seleção não poderá contar com o volante Luiz Gustavo, que recebeu o segundo cartão amarelo e terá que cumprir suspensão automática.

"Medíocre até nos pênaltis (errar dois em cinco é feio), o Brasil, não obstante, está nas quartas de final, com uma seleção que não diverte, angustia", o colunista da Folha Clóvis Rossi.

FREGUESIA

Foi a quarta vitória do Brasil sobre o Chile em Copas. As outras foram em 1962 (4 a 2), 1998 (4 a 1) e em 2010 (3 a 0).

Foi também a terceira vitória da seleção brasileira nos pênaltis em quatro disputas em Mundiais: venceu em 94 (contra a Itália) e em 98 (diante da Holanda). Em 86, o Brasil caiu para a França.

O único marcado pelo time brasileiro no tempo regulamentar saiu justamente em um ponto fraco do adversário: a bola parada. A média de altura dos jogadores chilenos que iniciaram a partida foi 1,75 m. Já o Brasil contou com uma equipe com altura média de 1,81 m. O gol chileno saiu em uma saída de bola errada da seleção.

Não é apenas na média de altura que a seleção brasileira difere do rival. Um enorme abismo financeira separa as duas equipes.

No campo, o time brasileiro vale três vezes mais que os chilenos. Estudo da Transfermarkt, site alemão especializado em negociações no mundo do futebol, revelou que os 23 brasileiros que disputam o Mundial valem R$ 1,5 bilhão, enquanto os chilenos R$ 459,97 milhões.

O JOGO

As duas seleções entraram em campo marcando a saída de bola e apostando nos lançamentos longos. Assim, não conseguiam criar jogadas perigosas.

O Brasil marcava forte principalmente do lado esquerdo. Hulk ajudava Marcelo na marcação. Aos 12 minutos, o time brasileiro reclamou de um pênalti não marcado pelo árbitro inglês Howard Webb em cima do atacante Hulk.

Com o passar do tempo, a equipe Felipão foi se acertando em campo e conseguiu abrir o placar. Após cobrança de escanteio de Neymar, Thiago Silva desviou e David Luiz disputou com o chileno Jara e a bola entrou.

O Chile não se abateu com o gol tomado e conseguiu o empate em uma falha brasileira. Melhor em campo, Hulk errou o passe e Vargas aproveitou para rolar em direção a Alexis Sánchez, que finalizou cruzado e deixou tudo igual.

Ainda na etapa inicial, o Brasil criou duas boas chances. Oscar cruzou da direita, Neymar cabeceou e a bola passou raspando a trave. Na sequência, o camisa 10 recebeu lançamento de Thiago Silva nas costas da defesa e, dentro da área, mas demorou para finalizar. A bola ainda sobrou para Fred, que mandou por cima do travessão.

No final da etapa inicial, o Chile ameaçou novamente em uma saída de bola errada. Luiz Gustavo errou o passe e a bola sobrou Vargas, que invadiu a área e foi travado na hora da finalização.

Na etapa complementar, a seleção brasileira tentou tomar a iniciativa, enquanto o Chile marcava forte e tentava explorava o contra-ataque. Aos 9, após lançamento para a área, Hulk dominou e mandou para a rede. No entanto, Howard Webb alegou que o brasileiro dominou a bola na mão.

Com o passar do tempo, o Chile passou a controlar o jogo. A equipe marcava a saída de bola da seleção brasileira e valorizava a posse de bola.

Sem o time conseguir sair para o jogo, Felipão fez duas alterações. A primeira foi a entrada de Jô na vaga de Fred. Logo depois, colocou Ramires no lugar de Fernandinho. Neymar esteve sumido em campo na etapa complementar.

Assim, o Chile criou uma excelente oportunidade aos 18 minutos, quando Aránguiz completou uma jogada pela direita e exigiu excelente defesa de Júlio César.

A seleção criou o seu melhor lance aos 28, quando Jô, livre, furou um cruzamento da esquerda. Sete minutos depois, Hulk fez linda jogada individual e concluiu para boa defesa de Bravo.

Apesar dos lances, o Chile dominou o jogo e pressionou a seleção brasileira nos minutos finais. Nervosa, a equipe de Felipão errava passes e não conseguia sair para o jogo.

PRORROGAÇÃO

O Brasil procurou mais o jogo na etapa inicial da prorrogação, enquanto o Chile demonstrava cansaço e não conseguia repetir a mesma atuação do segundo tempo.

Na segunda metade do tempo extra, Felipão colocou Willian na vaga de Oscar. Apesar de arriscar mais, a seleção esteve longe de suas melhores atuações e não conseguiu assustar o goleiro chileno Bravo.

Mesmo assim, a melhor chance foi chilena aos 14 minutos da etapa complementar, quando Pinilla acertou o travessão de Júlio César.

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