Rolling Stones mudam discurso e se tornam contra as drogas
Os Rolling Stones, considerados um dos primeiros grupos de bad boys do rock, alertaram os jovens ídolos da música ao dizer que as drogas não dão satisfação.
Em declarações publicadas pelo jornal inglês "The Sunday Times", o vocalista da banda, Mick Jagger, 64, disse que, quando ele e seus companheiros tiveram experiências com drogas, "pouco se sabia de seus efeitos", e acrescentou que na época "não havia centros de reabilitação".
07.fev.2008/Jens Kalaene /Efe |
Membros da banda "The Rolling Stones" no tapete vermelho do último festival de Berlim |
Jagger foi detido em 1967 por porte de drogas, embora atualmente seja mais conhecido no Reino Unido por ser fã dos exercícios físicos --antes de sair em turnê, o cantor corre quase 12 km por dia, além de praticar natação e boxe.
Ainda segundo a publicação inglesa, o guitarrista dos Rolling Stones e ex-viciado em heroína, Keith Richards, 64, declarou que, se a cantora Amy Winehouse não deixar as drogas, acabará igual a ele.
O outro guitarrista do grupo, Ron Wood, 60, --que já consumiu cocaína a ponto de machucar o nariz-- incentivou a modelo Kate Moss, no ano passado, a deixar o cantor Pete Doherty, da banda Babyshambles, que tem um longo histórico de envolvimento com drogas.
Para Wood, Doherty "não era muito bom para ela".
No entanto, alguns críticos dos Rolling Stones acham que os integrantes da banda andam soando mais como avôs que não se lembram de seu passado.
Alan Clayson, autor de uma recente biografia do grupo, diz que Jagger está no certo em uma coisa: nos anos 70, não havia reabilitação. Eles dependiam do NHS, o serviço nacional de saúde britânico.
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