CRÍTICA
Início de 'Interestelar' evoca com brio um mundo desolado
Divulgação | ||
Anne Hathaway em cena do filme "Interestelar" |
O mais animador em "Interestelar" (2014, 10 anos, Max Prime, 17h05) é seu início: as estranhas imagens da Terra, a maneira como as plantações são devastadas, aquelas casas que lembram quadros de Edward Hopper...
Sim, a Terra está de mal a pior, nesse momento. Mas o essencial é que Christopher Nolan soube evocar esse mundo desolado com o brio que anunciava um grande filme.
Depois, no entanto, o filme tropeçará em suas próprias pretensões. Os humanos encontram, no espaço remoto, um modo de garantir a sobrevivência da espécie. E Matthew McConaghey é convocado para a missão.
Tivesse preservado o sentido de aventura, "Interestelar" caminharia muito bem. Mas, mal é lançada a nave ao espaço, nos sentimos num sub-"2001 - Uma Odisseia no Espaço".
Mas não, Nolan não é Stanley Kubrick, e toda a expectativa em que nos lança o filme no início vai para o espaço.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade