Investidor deve ter cautela ao escolher fundo
Antes de decidir por um fundo imobiliário, o investidor deve ser cauteloso, afirmam especialistas consultados pela Folha.
Primeiro, deve ter em mente que rentabilidade passada não é garantia de ganhos futuros. Depois, é preciso perguntar com detalhes ao gestor do fundo como exatamente será investido o dinheiro.
"Se o fundo aplica em um único empreendimento e a obra é paralisada por algum motivo ou se depois de pronta a taxa de ocupação é baixa, o risco de perder dinheiro é alto", afirma Andrew Storfer, economista da Anefac (associação dos profissionais de finanças).
Cresce procura por fundos imobiliários
Ainda não há classificação para caracterizar cada tipo de fundo -com detalhes da composição da carteira, por exemplo-, o que dificulta a comparação pelo investidor.
Há fundos que exploram renda de aluguel de salas comerciais ou de imóveis residenciais. Há outros que investem na fase de construção de shoppings, hospitais e universidades.
Até o fim do mês, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) deve lançar uma autorregulação complementar às regras da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para dar mais transparência à estrutura desses fundos.
"A intenção é dar ao investidor uma ideia mais exata sobre o que faz cada fundo", diz Reinaldo Lacerda, presidente do Comitê de Produtos Imobiliários da Anbima.
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