Câmbio é para conter inflação, não para exportador, diz associação
O câmbio não deve ser um fator de impulso às exportações brasileiras, que devem voltar a crescer baseadas no aumento da produtividade e competitividade.
A análise é do presidente da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), José Augusto de Castro.
Para Castro, a desvalorização do real não deve ser vista como uma forma de ampliar vendas externas.
Tampouco, diz, a ação do governo e do BC no câmbio tem esse objetivo. O que está em jogo, segundo ele, é o controle da inflação –já que o dólar tem impacto no custo de vários produtos.
A cada ano, o Brasil perde espaço nas exportações, sobretudo de produtos industriais. O peso do país nas vendas externas desses itens era de 0,90% do total mundial em 2008 e deve fechar 2014 em 0,70%.
O principal foco para mudar esse quatro, segundo Castro, é cortar custos.
Mauro Borges, ministro do Desenvolvimento, disse que o governo está sensível ao pleito dos exportadores e está criando uma "importante" ferramenta para reduzir despesas nos embarques dos produtos.
Trata-se, diz, do portal único do exportador, plataforma que permitirá que todos os registros, autorizações, informações e tributos sejam pagos ou realizados por um único sistema.
A cada operação de exportação e importação, a expectativa é de uma redução de 8% no custo da transação. Em valores atuais, a economia seria da ordem de R$ 50 bilhões.
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