Socorro a parceira da Petrobras no pré-sal deve sair na semana que vem
Depois da reunião da presidente Dilma com bancos públicos para destravar financiamentos para a Sete Brasil, a assinatura do contrato de empréstimo do BNDES, no valor total de US$ 3,5 bilhões (R$ 9,2 bilhões), com a empresa deve ocorrer na próxima semana.
Segundo assessores presidenciais, restam algumas últimas "pendências" a serem superadas, mas cuja solução já está encaminhada, para a formalização da contratação do empréstimo, aprovado desde o início do ano passado pelo banco.
Na última quarta-feira (14), Dilma se reuniu com os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, para buscar liberar recursos destinados à Sete Brasil, maior fornecedora de sondas para Petrobras no pré-sal.
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Casco de sonda da Sete Brasil; empréstimo a fornecedora da Petrobras deve ser assinado em breve |
Dilma está preocupada com as dificuldades financeiras da empresa, que podem afetar outras companhias da indústria naval, gerando mais demissões no setor.
A demora na liberação de recursos por parte dos bancos, inicialmente provocada por atrasos de pagamentos, piorou com o avanço das investigações da Operação Lava Jato, que apura esquema de propinas na Petrobras.
Assinado o contrato, assessores disseram à Folha que a liberação dos recursos deve ocorrer com "relativa rapidez", algo em torno de 40 dias. A promessa de assinatura do contrato, contudo, já foi feita anteriormente e não cumprida. Agora, a diferença é que a presidente entrou diretamente no circuito para resolver as "pendências".
Técnicos do banco deixam claro que não haverá uma liberação total do empréstimo aprovado, de US$ 3,5 bilhões. O dinheiro será liberado em etapas, depois que a empresa comprovar os gastos dos recursos já liberados.
Segundo a Folha apurou, a assinatura do contrato deve viabilizar a liberação de um empréstimo-ponte de R$ 800 milhões por um consórcio de bancos, liderado pelo Banco do Brasil, para a Sete resolver seus problemas mais urgentes de caixa.
O BB não aceitava fechar a operação até que o BNDES assinasse seu contrato com a companhia de sondas.
Está em negociação também a assinatura de um contrato de empréstimo da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 1,7 bilhão. Esta operação também foi aprovada no ano passado, mas a contratação não foi formalizada.
A Sete Brasil foi criada para construir e alugar 28 sondas de perfuração para a Petrobras. Tem como sócios a Petrobras, bancos como Bradesco, BTG Pactual e Santander e os maiores fundos de pensão de estatais do país.
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