Entreposto franco paraguaio serve contrabando, diz ex-superintendente da Receita
"Tentar combater o contrabando sem rever o status dos entrepostos francos paraguaios é secar o chão com a torneira aberta", afirma o ex-superintendente da Receita Federal, Everardo Maciel.
"Entreposto franco paraguaio é certeza de que vai haver contrabando", diz ele. Maciel culpa a política externa deficiente e a falta de colaboração da Marinha e da Aeronáutica pela dificuldade no combate ao contrabando e ao descaminho.
As declarações foram dadas durante o "Fórum o Contrabando no Brasil", realizado pela Folha na manhã desta quinta-feira (19).
"É preciso ter em mente a ousadia dos contrabandistas. Parece piada, mas quando eu estava na Receita, nós deparamos com uma situação cômica em que contrabandistas de cigarro paraguaios tentaram patentear o selo da Receita Federal brasileira", conta. Segundo o ex-superintendente, o Estado brasileiro não compreende o problema como uma questão de Estado e lida com o contrabando como uma meta questão de rotina.
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