Em carta a empregados, presidente da Petrobras prevê continuar até 2019
Em mensagem enviada aos empregados da Petrobras na segunda (22), o presidente da companhia, Pedro Parente, afirmou que tem a intenção de cumprir seu mandato à frente da estatal, que termina em abril de 2019.
Sem citar o presidente Michel Temer, ele fala em sua carta sobre o "momento de instabilidade política no país" e sobre como a empresa a empresa deve reagir a este cenário.
"Com relação ao meu caso específico, meu compromisso é com a Petrobras. Tenho mandato aprovado pelo nosso conselho de administração até abril de 2019", escreve Parente.
"Essa é a definição da governança da nossa empresa que observarei enquanto mantidos os princípios que atualmente guiam a gestão da empresa, de autonomia e profissionalismo e com responsabilidade financeira e econômica."
Parente escreve semanalmente mensagens aos empregados da companhia. Já usou o espaço para defender o plano de venda de ativos da estatal e tentar desmobilizar greves organizadas por sindicatos.
"Especulações sobre minha saída para qualquer outro cargo não são por mim autorizadas, não foram por mim estimuladas e não representam a minha vontade", reforça o executivo, na carta desta segunda.
No texto, ele enumera os resultados positivos apresentados pela Petrobras recentemente, como o lucro de R$ 4,45 bilhões no primeiro trimestre, a produção de 2,72 milhões de barris de óleo equivalente em abril e a emissão de US$ 4 bilhões em títulos no mercado internacional na última semana.
"Diante desses bons números, nosso papel é seguir em frente no rumo traçado. Continuar executando com responsabilidade e disciplina o nosso planejamento e trabalhando para que a nossa empresa alcance resultados cada vez melhores", diz ele.
DÍVIDA
Nesta terça (23), a Petrobras anunciou uma operação de alongamento de dívida com o Citibank. A companhia pagou US$ 500 milhões que venceriam em 2017 e 2018 e tomou outro empréstimo, no mesmo valor, com vencimento em 2022.
A operação faz parte de um esforço para empurrar para frente vencimento de dívidas, que estão muito concentrados no final da década.
Em nota, a estatal disse que "continuará avaliando novas oportunidades de financiamento".
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