No discurso de vitória, Macri pede apoio dos argentinos para mudança
O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, subiu no palco do "bunker" do Mudemos às 21h50 (22h50 de Brasília), depois de breve discurso de sua vice, Gabriela Michetti, que reforçou que o novo governo será também para "aqueles que estão preocupados com o resultado dessa noite".
Para uma multidão de 7.000 pessoas, começou com um discurso emocionado. Com lágrimas nos olhos, agradeceu os filhos e a mulher, Juliana Awada, lembrou dos avós e dos pais e abraçou a secretária do pai, Anita, que até hoje trabalha com ele.
"Vamos realizar uma mudança que é para o futuro, para uma nova época. Essa mudança vai pedir toda a nossa energia, para construir a Argentina que sonhamos, com pobreza zero."
Deu uma mensagem "aos irmãos da América Latina", dizendo que "quer trabalhar com todos, e encontrar uma agenda de cooperação". Depois, puxou o coro do "Sí, se puede" (sim, é possível) que o acompanhou durante a campanha.
Também enviou mensagem para "aqueles que não votaram em mim", pedindo que se juntem ao esforço.
"Me ajudem a encontrar esse caminho. Esse país é um dos países do mundo com mais espírito empreendedor, e a razão é que nossos avós e pais cruzaram o oceano, sem Facebook nem Twitter e sem saber o que iam encontrar. Eles construíram uma etapa maravilhosa do país."
Fez referência, assim, à trajetória do pai, empresário italiano que chegou à Argentina nos anos 1940 e virou um dos homens mais ricos do país. Ao final, pediu à Deus "que me ilumine para ajudar a cada argentino". E pediu: "por favor não me abandonem".
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