Colisão de trens no Egito deixa mais de 40 mortos e cem feridos
AFP | ||
Pessoas próximas a trem após acidente em Alexandria, no Egito, que deixou mais de 40 mortos |
Ao menos 42 pessoas morreram e 133 ficaram feridas na colisão de dois trens nesta sexta-feira (11), na periferia da cidade de Alexandria, no norte do Egito.
A maioria dos feridos foi levada para diferentes hospitais de Alexandria, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Saúde egípcio.
Em imagens exibidas pela televisão pública, um dos trens aparece parcialmente virado; um vagão, descarrilado; e membros das equipes de resgate, transportando mortos e feridos.
Cerca de 25 ambulâncias foram enviadas para a área do acidente, afirmou Ahmed El-Ansari, da equipe de socorristas.
A colisão teria sido causada pela parada de um dos trens na via férrea, após sofrer uma pane, informou a televisão pública, citando uma fonte do Ministério dos Transportes. O outro trem teria batido na sequência.
Em estado de choque, os sobreviventes eram retirados dos vagões e colocados em cobertores dispostos ao longo de ambos os lados da via em um campo na periferia dessa grande cidade mediterrânea.
Trata-se do mais letal acidente ferroviário desde a colisão, em novembro de 2013, de um trem com um ônibus no sul do Cairo. O episódio deixou 27 mortos.
Em 2012, 51 passageiros morreram no choque de seu ônibus de viagem e um trem, em uma passagem de nível na província de Assiout, no centro do país.
Em 2002, o incêndio de um trem deixou 373 mortos, em um ponto 40 quilômetros ao sul do Cairo. Foi o pior acidente desse tipo na história do país e um dos mais graves no mundo nos últimos 20 anos.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis