Leitores criticam Cardozo por dizer que não houve caixa 2 na reeleição
Há aproximadamente 16 anos, pedi a minha filha, que se formava em direito, que me apresentasse seu professor José Eduardo Martins Cardozo. Fiquei feliz por tê-lo conhecido pessoalmente, pois do corpo docente era o que eu mais admirava. Hoje vejo com tristeza o agora ministro da Justiça vir a público afirmar inverdades em que ele mesmo não acredita, ao declarar que não houve caixa 2 na campanha de Dilma, simplesmente autodestruindo sua antiga reputação.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
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Renato Costa/Folhapress | ||
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo |
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O corporativismo entre a presidente e seus ministros é até aceitável, com exceção de José Eduardo Cardozo. Mesmo que acredite que Dilma seja proba, cabe obrigatoriamente ao ministro da Justiça, do alto de seu cargo, uma postura neutra e imparcial junto à mídia e à sociedade.
MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)
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O Brasil está imerso em graves crises. As mais constrangedoras são a de natureza política, a da economia, a moral, a administrativa, a institucional e a da justiça. Porém a mãe de todas é a de confiança. É necessário o tão aguardado choque de confiança.
PAULO ROBERTO GOTAÇ (Rio de Janeiro, RJ)
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Ruy Castro afirma que não gostaria de ver no futuro a inteligência artificial dirigindo o Brasil, pois os robôs "são frios, arrogantes e voltados a si próprios" (Rumo à lanterna ). A classe política que comanda hoje nosso país é diferente?
NELSON ROVAI CABRAL (São Paulo, SP)
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O leitor Geraldo de Paula e Silva matou a cobra e mostrou o pau ao sugerir a análise da diferença entre o número de visitas de Lula e dos "legítimos" proprietários ao sítio de Atibaia (Painel do Leitor, 13/2).
ROBERTO ANTONIO CÊRA (Piracicaba, SP)
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Perante tribunais, convicções não são provas, mas valem apenas os fatos. Como Cardozo não acompanhou o dia a dia da campanha, suas palavras são apenas propaganda para salvar a cara de Dilma, que, dificilmente, no mar de lama em sua volta, seria uma pretensa santa imune à corrupção.
ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)
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Ao contrário do que diz o leitor José Osvaldo Gonçalves Andrade (Painel do Leitor ), não há impropriedade alguma ou, muito menos, confissão de culpa na defesa do vice-presidente Michel Temer. Talvez, em razão da sua parcialidade, o leitor não tenha percebido que o objetivo da defesa é enquadrar alguns membros do TSE, notadamente o ministro Gilmar Mendes, que, estranhamente, depois de terem aprovado as contas de campanha da chapa vencedora na eleição de 2014, agora criminalizam as contribuições feitas, não a partir do doador, mas do receptor. Adotando a mesma linha de raciocínio do leitor, faz também uma confissão de culpa o PSDB que denuncia como criminosas doações semelhantes, seja no que se refere a valores ou a finalidades, às que recebeu, na mesma época, dos mesmos doadores, pelos mesmos mecanismos.
CELSO BALLOTI (Santos, SP)
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