Patrus Ananias rebate Jarbas e nega caráter eleitoreiro do Bolsa-Família
O ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) respondeu nesta segunda-feira ao senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que acusou o programa Bolsa-Família de ser eleitoreiro. Patrus disse que os critérios de inclusão no programa não são político-partidários e que há diálogo com governadores e prefeitos de todas as legendas, inclusive da oposição.
"Trabalhamos numa linha ética com representação suprapartidária. Não discriminamos ninguém nem colocamos recursos com critérios político-partidários", afirmou Patrus.
Alan Marques/Folha Imagem |
Jarbas descarta sair do PMDB e ser expulso, apesar de denúncia contra partido |
Segundo o ministro, o Bolsa-Família obedece normas legais e não há razões para levantar suspeitas contra o programa. "É um programa legal que está colocando a questão social e de pobreza dentro das políticas públicas. Há um diálogo permanente com a oposição, com prefeitos e governadores", disse.
Em entrevista à revista "Veja", Jarbas criticou duramente o governo federal e um dos seus principais programas, que é o Bolsa-Família. "O Bolsa-Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo", afirmou o senador.
Ontem, Jarbas reiterou as críticas. Mas a Presidência da República optou por não respondê-las nem confirmar que o tema foi incluído na reunião de coordenação política realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vários ministros, no Palácio do Planalto.
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